O envelhecimento populacional

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Desde a década passada, a Organização das Nações Unidas vem advertindo que o envelhecimento representará o maior desafio para todas as sociedades no século XXI. Em 2050, o mundo terá 2 bilhões de idosos, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS). Mais de 80% deles estarão vivendo em países como o Brasil. Em 2025, a população idosa brasileira será a sexta maior do mundo.

No início do século XX, a expectativa de vida ao nascer era de 33,7 anos. Em 1960, atingiu 55,9 anos. E passou de 69,66 anos para 72,86 anos de 1998 a 2008, conforme dados do IBGE. Para o Brasil como um todo, a esperança de vida ao nascer apresentou ganhos de cerca de 30 anos entre 1940 e 1996.
O Brasil irá dobrar a proporção de idosos de 9% para 18% em 17 anos, de 2005 ao início da década de 2020 (Kalache, 2008). Dessa forma, a longevidade é ao mesmo tempo um dos maiores triunfos da humanidade e um dos maiores desafios, em razão do crescimento das demandas nas áreas da saúde, da assistência social, da educação, da habitação, transporte, lazer, cultura, etc.
Por isso, é fundamental que as políticas públicas de saúde contemplem iniciativas voltadas para manutenção da capacidade funcional da população idosa e que a Pastoral da Pessoa Idosa amplie sua missão de amor, solidariedade e esperança para com as pessoas idosas.

 

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