4º Fórum Social pela Vida da Arquidiocese de Mariana

Oficinistas da Pastoral da Pessoa Idosa no Fórum Social

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Realizado na cidade de Ponte Nova (MG), nos dias 29 de julho a 1º de agosto reuniram 500 pessoas. O Fórum discutiu o tema "Ecologia e Economia a Serviço da Vida. A arquidiocese reafirma seu compromisso com os pobres: "A opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza".

Segundo Dom Geraldo Lyrio Rocha, o Fórum Social pela Vida representa um momento forte na caminhada de nossa Igreja, que não pode ficar fechada sobre si mesma. "O Fórum é uma herança que recebemos do saudoso Dom Luciano. Foi ele quem abriu a Igreja de Mariana para viver mais intensamente a dimensão sociopolítica", disse nosso Arcebispo. Em suas palavras, Dom Geraldo, ensina e mostra o caminho. Em sua postura não partidária, mas sim conciliatória ele nos faz pensar e questionar nossa caminhada quando nos pergunta: Nós queremos de verdade ser discípulos de Jesus? Então qual deve ser nossa postura e atitude? Jesus se coloca a serviço da vida, vida plena, plena para todos.

Se quisermos ser discípulos missionários de Jesus, nós temos um compromisso com o Reino demariana_forumsocial2 Deus. Precisamos e, Jesus espera um compromisso de nossa parte.

O sociólogo Ivo Poletto, conferencista oficial do evento, acentuou os riscos que o Planeta Terra corre por causa da política desenvolvimentista adotada no país e no mundo e disse: "A terra está nos dando sua profecia com muitos sinais. Se não mudarmos o modo de fazer economia, vamos esquentar o planeta cada vez mais até o ponto de nós, seres humanos, não sermos capazes de viver aqui".
Zé Vicente, músico, destacou a necessidade de "sermos da esperança". "Sou da esperança, por isso estou aqui. Precisamos trilhar o caminho do encantamento e da esperança", disse. "A utopia é o sonho teimoso que faz a gente andar para frente. O caminho da arte pode ser importantíssimo para a gente trabalhar a questão do que nós chamamos de força popular, no patamar da cultura popular. Se um dia não tivesse a arte, a poesia, a dança, o que seria de nós?", acrescentou o cantor.

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Houve o abraço simbólico ao rio Piranga. O rio corta a cidade e é ameaçado por barragens e pelo descuido humano.
Outra atividade que marcou o Fórum foram as 17 oficinas que trabalharam vários temas, ligados ao tema geral do evento, entre elas, uma oficina da Pastoral da Pessoa Idosa.
Cada oficina indicou algumas prioridades que serão encaminhadas pela Dimensão Sociopolítica da Arquidiocese.

No geral o Fórum foi bom, proveitoso, com uma excelente organização, todos trabalharam com muita boa vontade. Houve uma forte conscientização para se gastar menos e de se ter um maior aproveitamento do lixo. E, uma orientação para preservar o bem da humildade e descartar o lixo da prepotência e arrogância. Três metas e sete compromissos foram assumidos e documentados na Carta–compromisso.
As três metas definidas
- A conquista do poder popular
- Preservação do Planeta Terra
- Construção de democracia com justiça social
São sete os compromissos assumidos pelo fórum:
- Manter o espírito profético das pastorais
- Incentivar as lideranças a participarem dos Conselhos de Direitos
- Incentivar a economia solidária
- Investir na comunicação popular
- Apoiar os Movimentos Sociais
- Ajudar na elaboração de políticas públicas nos municípios
- Participar das ações da dimensão sociopolítica da arquidiocese
O nome do novo coordenador da dimensão, padre Geraldo Barbosa, foi oficialmente anunciado pelo arcebispo no encerramento do Fórum.

" Nós somos o povo da utopia Nós somos madeira que cupim não come." (Zé Vicente)

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