Obrigado, Papa Francisco!
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Desde o início de seu Pontificado e durante sua visita ao Brasil, o Papa Francisco tem chamado a atenção da sociedade para a situação em que vivem as pessoas idosas – conclamando a todos para a promoção e prática da “Cultura do Encontro”. Nós da Pastoral da Pessoa Idosa (PPI) acompanhamos com carinho e gratidão as mensagens do nosso Papa e convidamos todas as lideranças comunitárias e amigos para uma reflexão.
Em cada visita, promovemos a cultura do encontro e da valorização na vida de tantas pessoas idosas e famílias acompanhadas.
Vejam alguns trechos das mensagens do Papa Francisco sobre as pessoas idosas – confira :
“Um sistema financeiro que descarta os dois pólos: os idosos porque não produzem e os jovens não criando-lhes postos de trabalho. Os idosos deixam de repassar sua experiência e os jovens são privados de construir o futuro. Uma sociedade assim pode desabar.
Olhem! Eu penso que, neste momento, a civilização mundial ultrapassou os limites, ultrapassou os limites porque criou tal culto do deus dinheiro, que estamos na presença de uma filosofia e uma prática de exclusão dos dois polos da vida que constituem as promessas dos povos.
A exclusão dos idosos, obviamente: alguém poderia ser levado a pensar que nisso exista, oculta, uma espécie de eutanásia, isto é, não se cuida dos idosos; mas há também uma eutanásia cultural, porque não se lhes deixa falar, não se lhes deixa agir. E a exclusão dos jovens: a percentagem que temos de jovens sem trabalho, sem emprego, é muito alta e temos uma geração que não tem experiência da dignidade ganha com o trabalho. Assim, esta civilização nos levou a excluir os dois vértices que são o nosso futuro. Por isso, os jovens devem irromper, devem fazer-se valer; os jovens devem sair para lutar pelos valores, lutar por estes valores; e os idosos devem tomar a palavra, os idosos devem tomar a palavra e ensinar-nos! Que eles nos transmitam a sabedoria dos povos!
... O que acontece então ? Quando reina este mundo da feroz idolatria do dinheiro, se concentra muito no centro. E as pontas da sociedade, os extremos, são mal atendidos, não são cuidados, e são descartados. Até agora, vimos claramente como se descartam os idosos. Há toda uma filosofia para descartar os idosos. Não servem. Não produzem ...
Acredito que as religiões, as diversas confissões, prefiro falar assim, não podem dormir tranquilas, enquanto exista uma única criança que morra de fome, uma única criança sem educação. Um só jovem ou idoso sem atendimento médico.”